Museu do Ingá
Construída por volta de 1860, pelo médico José Martins Rocha, a casa é vendida ao industrial português José Francisco Correia – Visconde de Sande e depois Conde de Agrolongo (Títulos recebidos em Portugal).
Construída por volta de 1860, pelo médico José Martins Rocha, a casa é vendida ao industrial português José Francisco Correia – Visconde de Sande e depois Conde de Agrolongo (Títulos recebidos em Portugal).
Em 1903, o Conde retira-se para Portugal e põe a residência a leilão com todos os seus pertences, não aparecendo comprador. Pela mesma época, a Capital era transferida de Petrópolis para Niterói. O Governador Nilo Peçanha resolveu adquirir o palacete para sede do governo, consumando-se a venda em 1904. Durante os anos seguintes, teve o Palácio 43 ocupantes entre governadores interinos e interventores federais.
Com a fusão, o Palácio perdeu sua finalidade. O 1º Governador da Fusão, Vice-Almirante Faria Lima, criou a Fundação Estadual de Museus do Rio de Janeiro, sendo o Palácio Nilo Peçanha utilizado para a implantação do Museu de Artes e Tradições Populares, inaugurado em 18 de Março de 1976, e do Museu Histórico do Estado do Rio de Janeiro, inaugurado em 23 de Março de 1977. Funcionaram como unidades administrativas independentes, embora ocupando o mesmo espaço. Porém, em 1991, através de decreto, passaram a constituir uma única unidade, denominada Museu de História e Arte do Estado do Rio de Janeiro.
O acervo é constituído de, aproximadamente, 4.800 peças entre mobiliário, porcelana, acessórios de indumentária, cristais, esculturas, fotografias e numismática. Possui cessão de uso da Pinacoteca Lucílio de Albuquerque com cerca de 120 obras e de diversos artistas como Iberê Camargo, Navarro da Costa, Ângelo Bertoni, Antônio Parreiras, Jordão de Oliveira Nunes, August Petit, Francisco Pons Arnau, Georgina de Albuquerque, Dakir Parreiras e Quirino Campofiorito. Entre as variadas expressões de cultura popular, destacam-se peças de indumentária e complementos de folguedos e danças folclóricas, artesanato fluminense e de outros estados, instrumentos de trabalho doméstico e rural, objetos afro-brasileiros, objetos representativos de festas populares, adornos e utensílios domésticos, brinquedos, ex-votos, literatura de cordel, artesanato indígena etc.
Dentre esse acervo, destacam-se peças de Mestre Vitalino, Zé Caboclo, Carrancas do Guarani e esculturas de Mudinho.
Local: Rua Presidente Pedreira, 78 – Ingá Tels.:(55 21) 2717.2893/2717.2790
Visitação: 3ª a 6ª feira das 11 h às 17h) e aos sábados, domingos e feriados das 15h às 17h), com entrada franca.
Visitação: 3ª a 6ª feira das 11 h às 17h) e aos sábados, domingos e feriados das 15h às 17h), com entrada franca.
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