segunda-feira, 5 de novembro de 2012

índios Guarani Kaiowá

Os índios Kaiowá já viviam sendo oprimidos a tempos assim como a maioria dos índios que ainda existem ou melhor sub existem nesse país. Eles vivem perto da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), enviou carta ao ministro da Justiça pedindo providências para evitar a tragédia. Os índios ainda estão acampados

Fortaleza de Santa Cruz


Fortaleza de Santa Cruz da Barra localiza-se no lado oriental da barra da baía de Guanabara, no bairro de Jurujuba, município de Niterói, no estado brasileiro do Rio de Janeiro.
Cruzando fogos com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, constituiu a principal estrutura defensiva da barra da baía de Guanabara e da cidade e porto do Rio de Janeirodurante o período da Colônia e do Império. Encontra-se guarnecida até aos dias de hoje, atraindo uma média de 3.500 visitantes por mês,[1] em visitas guiadas, de hora em hora, com a duração de cerca de 45 minutos. Atualmente é a sede da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.

ontos Turísticos Niterói(museus)


                                                     Casa de Oliveira Vianna
Ali viveu Francisco José de Oliveira Vianna, um dos maiores nomes da sociologia nacional, nascido em 1883 e falecido em 1951. No mesmo ano de sua morte, o então Deputado Estadual João Batista de Vasconcelos Torres apresentou projeto autorizando o governo a desapropriar o imóvel (construído em 1911) com todos os pertences para nele instalar um museu e centro de estudos.
O governador Miguel Couto Filho sancionou-o em 1955. Em 1979, foi reformado e reaberto. Sua biblioteca, especializada em Sociologia, História, Política e Economia, conta com acervo de 15 mil. Móveis, louças, cristais e quadros servem de atrativos aos pesquisadores e visitantes.
Local: Alameda São Boaventura, 41 – Fonseca
Tel: (55 21) 3601.8220
Funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 17h.
Entrada franca – Visita mediada para escolas, associações e grupos em geral, sob agendamento prévio.

Niterói Pontos Turísticos(museus)

                                               Solar do Jambeiro


Foi construído em 1872 pelo português Bento Joaquim Alves Pereira, que, no entanto, nunca residiu nele. Em 1892, foi vendido ao diplomata dinamarquês Georg Christian Bartholdy após ter servido de residência ao médico Julio de Magalhães Calvet e ao pintor Antônio Parreiras.
De acordo com descrição técnica do SPHAN, o sobrado apresenta fachadas totalmente revestidas de azulejos portugueses de padrão e beirais constituídos por telhões de louça. Ao centro da fachada principal, no térreo, uma varanda-pórtico com estrutura de ferro fundido e lambrequins documenta a presença de elementos da Revolução Industrial. As janelas em folhas de vidro e postigos interiores apresentam bandeiras, também em vidro, com desenhos de taça da qual saem curvas caprichosas. Os azulejos desse prédio constituem um dos mais importantes conjuntos de azulejos do século XIX existentes no Brasil.
O salão Rosa, com seu teto representando as estações do ano, é tido como um dos mais bonitos existentes em casas particulares do Brasil.
Local: Rua Presidente Domiciano, 195 – São Domingos
Tels.: 2109.2222 / 2109.2223
Visitação: 3ª a 6ª feira (13h/18h) e sábados e domingos (10h/18h).
Ingresso: R$ 4,00. (Estudantes da rede pública pagam meia entrada.).
As 4ª feiras, entrada franca.

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                                 Museu de arqueologia de Itaipu

Museu de Arqueologia de Itaipu
O Museu de Arqueologia de Itaipu tem como objetivo principal o desenvolvimento de um programa educativo-cultural voltado para as escolas e a comunidade local, através da divulgação de material arqueológico pré-histórico. Seu acervo é composto por objetos testemunhos dos povos que viveram na região antes de 1500 e traduzem elementos de sua cultura material. São machados de pedra, pontas de ossos, lascas de quartzo com variadas funções, polidores, peças cerâmicas e conchas provenientes dos sítios arqueológicos do litoral fluminense. Boa parte dessa coleção foi doada ao Museu pelo antigo agente federal de fiscalização de pesca e arqueólogo amador, Hildo de Mello Ribeiro, que viveu em Itaipu por cerca de 20 anos.
Aberto ao público pela primeira vez, em 1977, o Museu dispõe de sala para exposição de material arqueológico e espaço para exposições temporárias e eventos na antiga Capelinha do Recolhimento. As visitas guiadas, dirigidas em especial a estudantes do pré-escolar e do 1º grau, devem ser marcadas com antecedência na secretaria do Museu.
Praça de Itaipu, s/n
Itaipu – Niterói
Tel.: 3701.2994 / 3701.2966
e-mail: mai@iphan.gov.br
site: www.museus.gov.br
Visitação: de terça a sexta de 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados de 13h às 17h. Visitas orientadas: de segunda a sexta de 9h às 17h.
Ingresso: R$ 2,00 (Estudantes pagam meia entrada.)
PS: já estive no museu e recomendo, os funcionários são simpáticos e o guia dá uma palestra muito interessante

Pontos Turísticos Niterói(Museus)

                                          Museu do Ingá
Museu do Ingá
Construída por volta de 1860, pelo médico José Martins Rocha, a casa é vendida ao industrial português José Francisco Correia – Visconde de Sande e depois Conde de Agrolongo (Títulos recebidos em Portugal).
Em 1903, o Conde retira-se para Portugal e põe a residência a leilão com todos os seus pertences, não aparecendo comprador. Pela mesma época, a Capital era transferida de Petrópolis para Niterói. O Governador Nilo Peçanha resolveu adquirir o palacete para sede do governo, consumando-se a venda em 1904. Durante os anos seguintes, teve o Palácio 43 ocupantes entre governadores interinos e interventores federais.
Com a fusão, o Palácio perdeu sua finalidade. O 1º Governador da Fusão, Vice-Almirante Faria Lima, criou a Fundação Estadual de Museus do Rio de Janeiro, sendo o Palácio Nilo Peçanha utilizado para a implantação do Museu de Artes e Tradições Populares, inaugurado em 18 de Março de 1976, e do Museu Histórico do Estado do Rio de Janeiro, inaugurado em 23 de Março de 1977. Funcionaram como unidades administrativas independentes, embora ocupando o mesmo espaço. Porém, em 1991, através de decreto, passaram a constituir uma única unidade, denominada Museu de História e Arte do Estado do Rio de Janeiro.
O acervo é constituído de, aproximadamente, 4.800 peças entre mobiliário, porcelana, acessórios de indumentária, cristais, esculturas, fotografias e numismática. Possui cessão de uso da Pinacoteca Lucílio de Albuquerque com cerca de 120 obras e de diversos artistas como Iberê Camargo, Navarro da Costa, Ângelo Bertoni, Antônio Parreiras, Jordão de Oliveira Nunes, August Petit, Francisco Pons Arnau, Georgina de Albuquerque, Dakir Parreiras e Quirino Campofiorito. Entre as variadas expressões de cultura popular, destacam-se peças de indumentária e complementos de folguedos e danças folclóricas, artesanato fluminense e de outros estados, instrumentos de trabalho doméstico e rural, objetos afro-brasileiros, objetos representativos de festas populares, adornos e utensílios domésticos, brinquedos, ex-votos, literatura de cordel, artesanato indígena etc.
Dentre esse acervo, destacam-se peças de Mestre Vitalino, Zé Caboclo, Carrancas do Guarani e esculturas de Mudinho.
Local: Rua Presidente Pedreira, 78 – Ingá Tels.:(55 21) 2717.2893/2717.2790
Visitação: 3ª a 6ª feira das 11 h às 17h) e aos sábados, domingos e feriados das 15h às 17h), com entrada franca.

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                                             Museu da Arte Sacra

Museu da Arte Sacra
Situado no salão Nobre da Igreja Nossa Senhora da Conceição, funciona em horário experimental, no primeiro domingo de cada mês. Possui rico acervo de valor histórico e religioso, como uma Pia Batismal em mármore do século XVIII, pratarias do século XIX, imagens de arte imaginária dos santos esculpidas em madeira do século XIX, entre outros. A peça de maior importância é um Relicário do século XVIII, com fragmentos da Cruz de Cristo, o que contempla a cidade de Niterói com grande louvor. Na Sexta-Feira da Paixão, o Relicário sai para veneração.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Rua da Conceição, 216 – Centro Tel: 2717.0154
Visitação: 1° Domingo do mês (9h/11h)
Entrada Franca

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                                          Museu da Imprensa

Inaugurado em 2002, o museu funciona na sede da Imprensa Oficial do Rio de Janeiro. São encontrados cerca de 3 mil exemplares de jornais diários de todo o país, revistas, livros e equipamentos como: máquinas tipográficas, telex, linotipo, composers, antigas máquinas de escrever e uma réplica de um prelo utilizado durante o século XV. O museu também abriga documentos importantíssimos que retratam os momentos e a evolução da imprensa brasileira.

O Museu da imprensa Brasileira fica na Rua Marques de Olinda, n° 29, Centro de Niterói. Ele funciona de segunda à sexta-feira, das 10 às 17h. Informações (21) 2620-1122, ramal 211.

Pontos Turísticos(Museus)

                                             Museu Antônio Parreiras
  Antônio Parreiras nasceu em Niterói em 20 de janeiro de 1860. Quando criança, iniciou e completou seu aprendizado em desenho na Academia Imperial de Belas Artes. Em 1888, transferiu-se para a Europa, fixando-se em Veneza, onde sofreu forte influência dos mestres do passado, em especial de Canalleto e Guardi.
Retornou ao Brasil, sendo nomeado professor interino da cadeira de Paisagem na Academia de Belas Artes. Jornalista e escritor, publicou suas memórias em 1926. Faleceu em 17 de outubro de 1937. Com a finalidade de preservar e divulgar sua obra, foi fundado o Museu Antônio Parreiras, com um acervo que reúne cerca de 600 peças ligadas às mais variadas tendências estéticas da arte nacional além de uma coleção estrangeira bastante significativa.
Instituído pelo Decreto Lei nº 219 de 24 de janeiro de 1941, o Museu foi inaugurado em 21 de janeiro de 1942, como o primeiro museu brasileiro dedicado a um só artista. Sua sede, antiga residência do pintor, construída em 1893, está situada em um parque arborizado de 5 km², formada por três prédios autônomos. A fachada principal da casa, de composição simétrica e janelas retangulares, apresenta relevo com efínge de Raphael Sanzio, pintor renascentista do século XVI. O Museu foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Local: Rua Tiradentes, 47 – Ingá Tel.: (21) 2717.1000
Visitação: 3ª a 6ª feira das 10h às 17h; Sábados, Domingos e Feriados das 13h às 17h. Entrada Franca.
Entrada Franca.
site: www.museusdoestado.rj.gov.br/cov

Pontos Turísticos Niterói(Museus)


Niterói é uma cidade com muitas belezas naturais e pontos turísticos dos mais variados tipos, o mais famoso deles é o MAC(Museu de Arte Contemporânea), foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemayer, nele estão presentes obras da arte contemporânea a sua maioria do século XX. Apresenta desde artes abstratas até obras retratando a ilusão da Monarquia Brasileira. O museu possui um acervo de 1.217 obras da Coleção João Sattamini.[1] Um conjunto reunido desde adécada de 1950 pelo colecionador João Sattamini, constituindo a segunda maior coleção de arte contemporânea do Brasil.
Localizado sobre o Mirante da Boa Viagem, na orla de Niterói, o museu com sua fachada futurística possibilita que o visitante desfrute de vistas panorâmicas que se lhe oferecem quer fora do museu, a partir do pátio, quer dentro do museu por um olhar pelo anel de janelas que divide este gigantesco prato de concreto em duas faixas.
O MAC ainda disponibiliza atividades educacionais, dentro outros, desde 1996, chamadas de Desafios Comunicativos da Arte Contemporânea, com o intuito, segundo a administração do museu, de incentivar a "produção artística contemporânea, que se coloca exposta em um espaço público onde circulam indivíduos não pertencentes ao mundo da arte.
 Vista de uma das galerias do Mac.

O acervo permanente do MAC é constituído pelaColeção João Sattamini, um conjunto de mais de mil peças, reunidas desde a década de 1950 pelo colecionador João Sattamini, constituindo a segunda maior coleção de arte contemporânea do Brasil.[3]A idéia de criação do museu, segundo Roberto da Silveira, surge da intenção de João Sattamini de doar sua coleção de arte para a cidade. E o museu nasce precisamente para abrigá-la.
Iniciada em 1966, quando Sattamini reside na Itália, a coleção de quase 1.200 obras define-se como um dos mais significativos conjuntos de arte brasileira produzida entre os anos 1950 e 1990. A coleção abrange um amplo espectro da arte contemporânea tal qual veio se consolidando no Brasil a partir dadécada de 1950. Aqui se acham obras de, por exemplo, João Carlos GoldbergFrans KrajcbergTomie OhtakeAbraham PalatnikMira SchendelCarlos Vergara, entre outros. Estas obras revelam influência de muitas vertentes artísticas contemporâneas, como, por exemplo, da Nova Objetividade Brasileira, doExperimentalismo, do Concretismo e do Neoconcretismo.
Além da Coleção João Sattamini, o MAC NIT conta também com a Coleção MAC de Niterói, constituída atualmente por um conjunto de 369 obras de arte, doadas por artistas que realizaram exposições no Museu.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Semantica

Semântica

O estudo das significações das palavras é um assunto na língua portuguesa exclusivo da Semântica.
No que diz respeito ao aspecto semântico da língua, pode-se destacar três propriedades:

             • Sinonímia
             • Antonímia
             • Polissemia
Sinonímia

Sinonímia é a divisão na Semântica que estuda as palavras sinônimas, ou aquelas que possuem significado ou sentido semelhante. Vejamos:

1. A garota renunciou veementemente ao pedido para que comesse.
2. A menina recusou energeticamente ao pedido para que comesse.
3. A mocinha rejeitou impetuosamente ao pedido para que comesse.

Vemos que os substantivos “garota”, “menina” e “mocinha” têm um mesmo significado, sentido, todos correspondem e nos remete à figura de uma jovem. Assim também são os verbos “renunciou”, “recusou” e “rejeitou”, que nos transmite ideia de repulsa, de “não querer algo” e também os advérbios que nos fala da maneira que a ação foi cometida “veementemente”, “energeticamente” e “impetuosamente”, ou seja, de modo intenso.

Podemos concluir, a partir dessa análise, que sinonímia é a relação das palavras que possuem sentido, significados comuns.

O objeto possuidor da maior quantidade de sinonímias ou sinônimos que existe é, com certeza, o dicionário.

Antonímia

Se por um lado sinonímia é o estudo das palavras dos significados semelhantes na língua, antonímia é o contrário dessa definição. Vejamos:

1. A garota renunciou veementemente ao pedido para que comesse.
2. A senhora aceitou passivamente ao pedido para que comesse.

Percebemos que “garota” tem significado oposto à “senhora” assim como os verbos “renunciou” e “aceitou” e os advérbios “veementemente” e “passivamente”. Assim, quando opto por uma palavra opto também pelo seu significado que de alguma forma remete a outro sentido, em oposição. Por exemplo, se alguém diz:

“Ela é bela”, quer dizer o mesmo que, “Ela não é feia”.

Ao estudo das palavras que indicam sentidos opostos, denominamos antonímia.

Polissemia ou Homonímia

Uma mesma palavra na língua pode assumir diferentes significados, o que dependerá do contexto em que está inserida. Observe:

1. A menina fez uma bola de sabão com o brinquedo.
2. A mãe comprou uma bola de basquete para o filho.
3. O rapaz disse que sua barriga tem formato de bola.
4. A professora falou para desenhar uma bola.

Constatamos que uma mesma palavra, “bola”, assumiu diferentes significados, a partir de um contexto (situação de linguagem) diferente nas frases, respectivamente: o formato que a bolha de sabão fez; o objeto usado em jogos; o aspecto arredondado da barriga e ainda o sentido de círculo, circunferência na última oração.

Polissemia (poli=muitos e semos= significados) é o estudo, a averiguação das significações que uma palavra assume em determinado contexto linguístico.

Discurso direto,Indireto E Discurso livre.

Discurso é a prática humana de construir textos, sejam eles escritos ou falados. Sendo assim, todo discurso é uma prática social. A análise de um discurso deve, portanto, considerar o contexto em que se encontra, assim como as personagens e as condições de produção do texto.
Em um texto narrativo, o autor pode optar por três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre. Não necessariamente estes três discursos estão separados, eles podem aparecer juntos em um texto.
Vejamos cada um deles:
Discurso Direto: Neste tipo de discurso as personagens ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos. Isso permite que traços da fala e da personalidade das personagens sejam destacados e expostos no texto. O discurso direto reproduz fielmente as falas das personagens. Verbos como dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para que as falas das personagens sejam introduzidas e elas ganhem vida, como em uma peça teatral.
Travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito comuns durante a reprodução das falas.
Ex.
“O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá na língua dele – Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!…”
“- Mano Poeta, se enganche na minha garupa!”
Discurso Indireto: O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das personagens. É escrito normalmente em terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utiliza de palavras suas para reproduzir aquilo que foi dito pela personagem.
Ex.
“Elisiário confessou que estava com sono.” (Machado de Assis)
“Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálculo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo se o tivesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava podiam ser onze horas.” (Lima Barreto)
Discurso Indireto Livre: O texto é escrito em terceira pessoa e o narrador conta a história, mas as personagens têm voz própria, de acordo com a necessidade do autor de fazê-lo. Sendo assim é uma mistura dos outros dois tipos de discurso e as duas vozes se fundem.
Ex.
“Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase… quase!”

“Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qualquer urubu… que raiva…” (Ana Maria Machado)
“D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos.” (Graciliano Ramos)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Xingu


Anos 1940. Três jovens irmãos decidem viver uma grande aventura. Orlando (Felipe Camargo), 27 anos, Cláudio (João Miguel), 25, e Leonardo (Caio Blat), 23, os Irmãos Villas-Bôas, alistam-se na Expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo eles se tornam chefes da empreitada, envolvendo-se na defesa dos povos indígenas e de suas diversas culturas, registrando tudo num diário batizado de A Marcha para o Oeste.
Mais velho dos irmãos, Orlando é o articulador entre as etnias indígenas e o poder oficial, responsável por brecar a ingerência externa. Já Cláudio, é o grande idealista e o mais consciente da contradição da expedição – “Nós somos o antídoto e o veneno”, diz. O caçula é Leonardo, vibrante e corajoso. No entanto, suas atitudes podem causar um preço alto para a aventura dos irmãos.
Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, 1.000 quilômetros de riospercorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar em 1961 o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico ereserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica.
Na aventura, os Villas-Bôas conseguem passar pelo território Xavante, de índios corajosos e guerreiros sem nenhuma baixa de ambos os lados. Em seguida, deparam-se com os Kalapalos, os famosos e temidos que teriam matado o explorador inglêsPercy Fawcett. Mas, apesar de toda a apreensão e ao contrário do que imaginavam, os irmãos ficam amigos do grande chefe Izarari, e se encantaram com a cultura e os costumes locais. Não previam ainda que ali viveriam a primeira tragédia de suas vidas: um surto de gripe, trazido por eles mesmos, que quase dizima toda a aldeia.
Ao recontar a saga dos irmãos, Xingu apresenta a luta pela criação do parque e pela salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis brasileiros, traçando diálogo com problemas crônicos do processo de formaçãobrasileiro.
Acima um trailer do filme

Situação atual indígena

 A situação atual de vida dos índios é praticamente a mesma desde que Portugal decidiu fazer do Brasil sua nova colônia, eles são explorados,perdem espaço e identidade a todo tempo.
  Atualmente existe a questão da usina de Belo Monte que para fornecer facilidades ou como o governo chama "conforto" para a maioria da sociedade vai tomar mais espaço dos índios. A diferença da época da colonização para os dias de hoje é que nossa descriminação com o índio é menos escancarada, fingimos considerar ele um membro da sociedade,fingimos respeitar e querer o bem dele mas na verdade damos o mesmo tratamento que os portugueses davam: a exclusão, tirar de alguém um simples objeto ou um pedaço de terra é exclusão.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cooptação

O que é? para o que serve? suas consequencias

Coptação pode ser descrita como uma monopolisação de poder pois geralmente é usada em sistemas governamentais. Suas consequencias? bem,não é preciso explicar muito, falta de mudanças é a maior consequencia pois os mesmos tipos continuaram a comandar.
Exemplos de cooptação:
  • No Império Romano, durante a época dos Antoninos, os imperadores elegiam o sucessor em vida, legalizando a situação sem levar em conta o princípio hereditário, ado(p)tando o dito sucessor cooptado como filho.
  • A Igreja Católica elege os que serão sacerdotes por cooptação, diferentemente, por exemplo, do hinduísmo, onde os sacerdotes não são eleitos, mas se verifica se pertencem a uma determinada casta por direito hereditário de nascimento.
  • Em alguns países, os juízes do Poder Judiciário são eleitos exclusivamente pelo tribunal supremo do referido país, sem interferência do Poder Executivo ou do Poder Legislativo, o que também configura um caso de cooptação.
  • Dentro das Forças Armadas da maior parte dos países, a oficialidade ascende na carreira por designação de um oficial de nível superior.
  • O Comitê Internacional da Cruz Vermelha elege seus membros entre os cidadãos suíços.

Recitando Brecht

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Além do cidadão Kane

Manipulação e poder da mídia, você já parou para pensar que as redes de tv são mais do que uma fonte de entretenimento e notícias? elas tem o poder de manipular as massas e com isso interferir no comportamento de cada um e até na política do país, abaixo um documentário que fala sobre o poder da rede Globo a maior e mais poderosa rede de comunicação do país:

quarta-feira, 16 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ditados populares: o que achamos que é e o que realmente é

Um dia desses estava no facebook e uma amiga compartilhou uma foto explicando certos ditados que escutamos desde pequenos mas nunca chegamos a entender o sentindo deles como o velho "Cor de burro quando foge" fiz um resumo.


Errado: Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro.
Certo: Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro.
Errado: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.
Certo: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.
Explicação: A batata não se esparramado pelo chão quando nasce. Ela espalha a rama, tipo de vegetação que sustenta a raíz.
Cor de burro quando foge
Errado: Cor de burro quando foge.
Certo: Corro de burro quando foge.
Explicação: O burro, por incrível que pareça, não muda de cor quando foge. Mas ficar perto dele em um momento de desespero do bicho não é aconselhável,já vi vídeos medonhos no Youtube
Errado: Quem tem boca vai à Roma.
Certo: Quem tem boca, vaia roma.
Explicação: VAIA, do verbo vaiar.
Errado: Cuspido e escarrado.
Certo: Esculpido em Carrara.
Explicação: A cidade italiana de Carrara fabrica os melhores mármores do mundo, inclusive o “tipo” desta pedra ganhou o nome da cidade.
Errado: Quem não tem cão, caça com gato.
Certo: Quem não tem cão, caça COMO gato.
Explicação: Gato caça sozinho, sem ninguém. 

Simplesmente fizemos um telefone sem fio daqueles que nem a mais simples palavra sai correta. Mel~~ao vira pão, cadeira vira macieira etc...

Orações,períodos e frases.

   Primeiro vamos começar apontando as diferenças: A frase é todo enunciado linguístico que transmite idéia.

A frase não vem necessariamente acompanhada por um sujeitoverbo ou predicado. Por exemplo: «Cuidado!» é uma frase, pois transmite uma ideia - a ideia de ter cuidado ou ficar atento - mas não há verbo, sujeito ou predicado.
A frase se define pelo propósito de comunicação, e não pela sua extensão. O conceito de frase, portanto, abrange desde estruturas linguísticas muito simples até enunciados bastante complexos.


Já a oração é todo conjunto linguístico que se estrutura em torno de um verbo, apresentando, sujeito e predicado.
Ex.: «O menino sujou seu uniforme.»
O que caracteriza a oração é o verbo, não importando que a oração tenha sentido ou não sem ele.
período é uma frase que possui uma ou mais orações, podendo ser:
  • Simples: Quando constituído de uma só oração (um verbo).
Ex.: João ofereceu um livro a Joana.
  • Composto: Quando é constituído de duas ou mais orações(mais de dois verbos).
Ex.: O povo anseia que haja uma eleição justa, pois a última obviamente não o foi.
Os períodos compostos são formados por coordenação, por subordinação ou por ambas as formas (coordenação-subordinação).

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Classes gramaticais explicações detalhadas(Interjeição)


As interjeições são palavras invariáveis que exprimem estados emocionais, ou mais abrangente: sensações e estados de espírito; ou até mesmo servem como auxiliadoras expressivas para o interlocutor, já que, lhe permitem a adoção de um comportamento que pode dispensar estruturas linguísticas mais elaboradas.

As interjeições podem ser classificadas de acordo com o sentimento que traduzem. Os principais tipos de interjeição são aqueles que exprimem:
a) afugentamento: arreda!, fora!, passa!, sai!, roda!, rua!, toca!, xô!, xô pra lá!
b) alegria/contentamento: oh!, ah!, olá!, olé!, eta!, eia!, oba!, eba!, viva!, uhu!, eh! , gol!, que bom!, iupi!
c) advertência: alerta!, cuidado!, alto lá!, calma!, olha!, Fogo!
d) admiração: puxa!, nossa!, que coisa!, ah!, chi!, ih!, oh!, uh!, ué!, puxa!, uau!, caramba!, caraca!, putz!, gente!, céus!, uai!, horra!, nossa! (francês: ou la la)
e) alívio: ufa!, uf!, arre!, ah!, ainda bem!
f) animação/estímulo: coragem!, eia!, avante!, upa!, vamos!, firme!
g) apelo: alô!, olá!, ó!
h) aplauso: bis!, bem!, bravo!, viva!, apoiado!, fiufiu!, hup!, hurra!, isso!, muito bem!, parabéns!
i) agradecimento: graças a Deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido!
j) chamamento: Alô!, hei!, olá!, psiu!, pst!, socorro!
k) estímulo: ânimo!, adiante!, avante!, eia!, coragem!, firme!, força!, toca!, upa!, vamos!
l) desculpa: perdão! desculpe!, desculpa!, mal!, foi mal!
m) desejo: oh!, oxalá!, tomara!, pudera!, queira Deus!, quem me dera!
n) despedida: adeus!, até logo!, bai-bai!, tchau!
o) dor: ai!, ui!, ai de mim!
p) dúvida: hum! Hem!
q) cessação: basta!, para!
r) invocação: alô!, ô, olá!, psiu!, socorro!, ei!
s) espanto: uai!, hi!, ali!, ué!, ih!, oh!, poxa!, quê!, caramba!, nossa!, opa!, Virgem!, xi!, terremoto!, barrabás!, barbaridade!, meu Deus!, menino Jesus!
t) impaciência: arre!, hum!, puxa!, raios!, hem!, diabo!, pô!
u) saudação: ave!, oi!, olá!, ora viva!, salve!, viva!, adeus!, alô!
v) saudade: ah!, oh!
w) silêncio: psiu!, silêncio!, calada!, psiu! (bem demorado), psit!, alto! basta! chega! quietos!
x) suspensão: alto!, alto lá!
y) terror/medo: credo!, cruzes!, Jesus!, que medo!, uh!, ui!, fogo!, barbaridade!, socorro!
z) interrogação: hei!…

A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece. Quando a interjeição é expressada com mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva. Ora bolas!, cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser! Macacos me mordam!
A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.

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Classes gramaticais explicações detalhadas(Conjunção)

          Conjunção

Conjunção é uma das dez classes de palavras definidas pela gramática. As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações ou dois termos de mesma função sintática, estabelecendo entre eles uma relação de dependência ou de simples coordenação.[1]
São exemplos de conjunções: portantologopoiscomomaseemboraporqueentretantonemquandooraqueporémtodaviaquercontudosejaconforme.
Quando duas ou mais palavras exercem função de conjunção, dá-se-lhes o nome de locução conjuntiva. São exemplos de locuções conjuntivas: à medida queapesar dea fim de que.
As conjunções são classificadas de acordo a relação de dependência sintática dos termos que ligam. Se conectarem orações ou termos pertencentes a um mesmo nível sintático, são ditas conjunções coordenativas.
Quando conectam duas orações que apresentem diferentes níveis sintáticos, ou seja, uma oração é um membro sintático da outra, são chamadas de conjunções subordinativas.
Apesar de ser uma classe de palavras com muitas classificações, são poucas as conjunções propriamente ditas existentes. A maioria delas é de locuções conjuntivas (mais de uma palavra com a função de conjunção) ou palavras de outras classes gramaticais que às vezes exercem a função de conjunção em um período.
As conjunções ditas "essenciais" (isto é, palavras que funcionam somente como conjunção) são as seguintes: enemmasporémtodaviacontudoentretantoou,poisporqueportantoseoraapesar e como.
  

Coordenativas

As conjunções coordenativas são conhecidas por:

Aditivas

Indicam uma relação de adição à frase: enemmas tambémcomo tambémalém de (disso, disto, aquilo)quanto (depois de tanto), bem como etc.
Ex.: Comi e fiquei satisfeita.
Todos aqui estão contentes e despreocupados.

Adversativas

Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas:masporémtodaviaentretantono entantosenãonão obstantecontudo, etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.
Ex: O carro bateu, mas ninguém se feriu.

Alternativas ou disjuntivas

Como o seu nome indica, expressam uma relação de alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por equivalência dos mesmos. São elas: ou... ououora... orajá... já,quer... quer, etc.
Ex.: Ou ela, ou eu.

Explicativas

Expressam a relação de explicação, razão ou motivo. São elas: queporqueporquantopois (anteposta ao verbo).
Ex: Ele não entra porque está sem tempo.

Conclusivas

Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logoportantoentãopor issopor conseguintepor istoassim, etc.[2][3]
Ex.: Ele bebeu bem mais do que poderia; logo, ficou embreagado.

Subordinativas

As conjunções subordinativas ligam uma oração de nível sintático inferior (oração subordinada) a uma de nível sintático superior (oração principal). Uma vez que uma oração é um membro sintático de outra, esta oração pode exercer funções diversas, correspondendo um tipo específico de conjunção para cada uma delas. Um período formado por conjunções subordinadas que não contém as tais conjunções é chamado de: oração principal.

Integrantes

que, se.
Introduzem uma oração (chamada de substantiva) que pode funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta a conjunção) de outra oração. As conjunções subordinativas integrantes são que e se.
Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando não, usa-se "se".
Afirmo que sou inteligente.
Não sei se existe ou se dói.
Espero que você não demore.
Uma forma de identificar o se e o que como conjunções integrantes é substituí-los por "isso", "isto" ou "aquilo".
Exemplos:
Afirmo que sou inteligente (afirmo isto.)
Não sei se existe ou se dói (não sei isto.)
Espero que você não demore (espero isto.)
As adverbiais podem ser classificadas de acordo com o valor semântico que possuem.

Causal

porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que.
Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.
Dona Luísa foi para lá pois estava doente.
Como o calor estava forte, pusemo-nos a andar pelo passeio público.
Como o frio era grande, aproximou-se da lareira.

Comparativa

que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem (dependendo da frase, pode expressar semelhança ou grau de superioridade), etc.
Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação.
Indica comparação entre dois membros.
Era mais alta do que baixa.
Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.
O menino está tão confuso quanto o irmão.
O bigode do seu Leocádio era amarelo, espesso e arrepiado que nem vassoura usada.

Concessiva

embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante etc.
Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la.
Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
É todo graça, embora as pernas não ajudem..

Condicional

se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.
Iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal.
Seria mais poeta,a menos que fosse político.
Caso estivesse por perto, nada disso teria acontecido.

Conformativa

conforme, como, segundo, consoante etc.
Inicia uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da oração principal.
Cristo nasceu para todos, cada qual como o merece.
Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de Assis)

Consecutiva

que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
Iniciam uma oração na qual se indica a consequência.
Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.
Falou tanto na reunião que ficou rouco
Tamanho o labor que sentiu sede
Era tal a vitória que transbordou lágrimas de emoção
As palavras são todas de tal modo ou tamanho

Final

para que, a fim de que, porque [para que], que
Iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade,o objetivo da oração principal
Aqui vai o livro para que o leia.
Fiz-lhe sinal que se calasse.
Chegue mais cedo a fim de que possamos conversar.

Proporcional

à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos), quanto menos … (menos), quanto menos … (tanto menos), quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto mais)
Iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal.
Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.
Tudo isso vou escrevendo enquanto entramos no Ano Novo.
O preço do leite aumenta à proporção que esse alimento falta no mercado.

Temporal

quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.
Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo
Custas a vir e, quando vens, não demora.
Implicou comigo assim que me viu;

Observações gerais

Uma conjunção é na maioria das vezes precedida ou sucedida por uma vírgula (",") e muito raramente é sucedida por um ponto ("."). Seguem alguns exemplos de frases com as conjunções marcadas em negrito:
"Aquele é um bom aluno, portanto deverá ser aprovado."
"Meu pai ora me trata bem, ora me trata mal."
"Gosto de comer chocolate, mas sei que me faz mal."
"Marcelo pediu que trouxéssemos bebidas para a festa."
"João subiu e desceu a escada."
Quando a banda deu seu acorde final, os organizadores deram início aos jogos.
Em geral, cada categoria tem uma conjunção típica. Assim é que, para classificar uma conjunção ou locução conjuntiva, é preciso que ela seja substituível, sem mudar o sentido do período, pela conjunção típica. Por exemplo, o "que" somente será conjunção coordenativa aditiva, se for substituível pela conjunção típica "e".
Veja os exemplos:
Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és.
Dize-me com quem andas, e eu te direi quem és.
As conjunções alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou", cujo primeiro elemento pode ficar subentendido.
As adversativas, exceto "mas", podem aparecer deslocadas. Neste caso, a substituição pelo tipo (conjunção típica) só é possível se forem devolvidas ao início da oração.
A diferença entre as conjunções coordenativas explicativas e as subordinativas causais é o verbo: se este estiver no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa: "Fecha a janela, porque faz frio."
O "que" e o "se" serão integrantes se a oração por eles iniciada responder à pergunta "O que…?", formulada com o verbo da oração anterior. Veja o exemplo:
Não sei se morre de amor (o que não sei? Se morre de amor.)
O uso da conjunção "pois" pode a ser classificada em:
  • explicativa, quando a conjunção estiver antes do verbo;
  • conclusiva, quando a conjunção estiver depois do verbo;
  • causal, quando a conjunção puder ser substituída por "uma vez que".